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Filipe Catto resgata Gal Costa como símbolo de uma feminilidade feroz no corpo de uma artista trans

A artista gaúcha atualiza com contornos autobiográficos arquivo e repertório de Gal Costa no espetáculo “Belezas São Coisas Acesas por Dentro”, apresentado no último sábado (11) no Teatro do Parque

por Lívia Maria (em colaboração com Suzana Mateus*)

em especial para a TAG Revista


Nascida no mesmo dia que a cantora Gal Costa (26 de setembro), a também cantora e compositora Filipe Catto compartilha com a baiana mais do que o signo astrológico de Libra: assim como Gal, Catto goza de uma voz ímpar e límpida, com uma extensão vocal que fascina e aterroriza na mesma medida. No último sábado (11), a voz da gaúcha radicada em São Paulo ecoou através do sistema de som do tradicional Teatro do Parque, no Recife, onde apresentou o espetáculo Belezas São Coisas Acesas Por Dentro – Catto canta Gal, projeto que estreou em 2023 e, posteriormente, ganhou registro em estúdio homônimo. 


O show, que já foi apresentado no Recife durante a programação da prefeitura para o Carnaval de 2024, move fãs e curiosos pelas obras de Catto e Gal por onde passa. Retornando à capital após as grandes enchentes do Rio Grande do Sul, a cantora dedicou o show a todos os afetados pela tragédia. Ainda com as cortinas fechadas, leu toda a ficha técnica, com os nomes dos músicos da banda aos assessores. Quando elas se abriram, era o momento de atualizar arquivo e repertório de Gal Costa, o que começa a ser percebido pelo sotaque: o erre bastante marcado do "cortejo" de Lágrimas Negras (composta por Jorge Mautner e Nelson Jacobina, e gravada por Gal no álbum Cantar, de 1973) inaugura um novo modo de entoar a canção. A partir dali, aquele repertório já tão conhecido na voz de Gal, torna-se outro, torna-se o repertório da cantora Filipe Catto. 


Gal Costa como força a ser reverenciada


Acima de qualquer homenagem, Belezas São Coisas Acesas por Dentro é um show de Filipe Catto cantando suas músicas. A artista reivindica para si o repertório de Gal Costa e, a partir de contornos autobiográficos, inscreve a poética de Gal no seu corpo. Corpo este que ela não esconde em cena: envolvida em um vestido esvoaçante e transparente (assinado pela multiartista Alma Negrot), a gaúcha, quase nua, traz para os palcos uma Gal fabulada, que a aproxima da realidade e vivências de Catto como pessoa trans não-binária vivendo na São Paulo do século XXI, em um período de expansão do conservadorismo da extrema direita no Brasil e no mundo. “A minha viagem era: e se a Gal Costa fosse uma Superstar do Andy Warhol? Pensei na Gal Costa como a Candy Darling”, explica, em entrevista à TAG Revista. “Eu quis fazer a conexão Nova Iorque, 1968, São Paulo, 2024. Nudez. Drogas. Transgeneridade. Presidenta Bar. Festa Dando. Roosevelt. Centro. Pixação. Sujeira. A nossa vida, a nossa realidade, o que a gente vive aqui”, conclui.


Imaginar Gal Costa como uma das figuras subversivas que estrelaram os filmes do artista visual Andy Warhol evidencia a camada de fabulação que permeia o trabalho de Filipe Catto. A fabulação, aqui, é tomada como um recurso dramático que possibilita dar novos sentidos ao repertório de Gal. Apropriado por Catto com minucioso cuidado, mais do que uma homenagem, o resultado conta também sua própria história.


“Quando eu entro no palco, ela [Gal] é só uma força que eu reverencio, mas aquele texto é inteiramente autobiográfico. Tudo aquilo [do show] sempre é cantado como em primeira pessoa, como uma verdade para mim, porque senão não entra”, revela Catto, deixando claro que, acima de tudo, preza pela autenticidade das suas emoções. 

Esse impulso autobiográfico ganha contornos ao longo de toda a narrativa do espetáculo. Em um dos momentos mais emocionantes do show, Catto canta Nada Mais (versão em português de Lately, de Stevie Wonder, composta por Ronaldo Bastos) sentada na borda do palco, com uma luz azulada ao fundo e outra branca incidindo sobre ela, que encara ferozmente o público. Coloca-se vulnerável por meio de uma voz que é, ao mesmo tempo, suplicante e incansável. Ela chora, mas não desafina. Mantém-se imponente diante da crueza das emoções.  


Após a apresentação, Catto conta: “nunca tinha chorado em um show”. Na entrevista, realizada dias antes, o palco foi citado por ela como o seu “lugar de verdade”. “Eu não consigo estar ali sem ser de verdade. É um lugar que eu sempre me abro muito. É a razão da minha vida. O resto da minha vida é totalmente pensada, vivida e direcionada para a arte. Eu não tenho outra função nesse mundo”, reflete.


Quando Catto chora, o público também é levado às lágrimas. Choramos juntos pelas nossas dores, pelas dores que supomos atravessar a artista, mas também pela agressão estética aos sentidos causada pela performance. 



Uma vida livre


O primeiro contato de Catto com a obra de Gal Costa foi através da música Nacional (composta por Nilo Romero, George Israel e Cazuza), tema de abertura da novela Vale Tudo (1988, Rede Globo). Apesar de ser um bebê durante a primeira exibição da trama televisiva, Catto conta que a voz marcante de Gal é uma de suas principais lembranças de infância. Ainda assim, Gal Costa sempre soou como a “cantora dos meus pais” (sic): “Apesar de achar a voz dela maravilhosa, eu gostava de rock. Gostava de coisas de adolescente dos anos 1990. Naquela época, a gente tinha ranço da MPB”, relembra. 


Mais tarde, já adolescente, Catto viu o disco Fa-Tal - Gal a Todo Vapor (1971) durante um passeio no shopping. Esse foi um ponto de virada na sua trajetória com a música brasileira. A capa e o título da gravação pareciam contraditórios para ela: “Pensei: Gal? Fatal? Que engraçado, aquela cantora que meus pais gostam... Daí eu fui ouvir esse disco porque eu achei curioso. E aquilo ali me deixou louca! Eu comecei entender através da Gal o passado doidão da galera da MPB. Dali, fui ouvir o Caetano dos anos 1960 e 1970, fui ouvir a Bethânia dos anos 1970 e fui para Elis também”. 


Encantada pelas músicas e texto rebelde que ouvia em Gal Costa, Catto se sentiu mais próxima da MPB, fazendo uma conexão com os artistas do rock que já ouvia, como The Velvet Underground. “Para mim Gal Costa é rock. Para mim Gal Costa é o Recanto, para mim Gal Costa é o Fa-Tal. Eu acho que ali no Recanto e no Fa-Tal foram os momentos que a Gal Costa chegou numa síntese absoluta do espírito de rebeldia dela e isso era o mais legal porque mesmo ela daquele jeito tímido, quando ela vinha selvagem, ela vinha com tudo”, explica.


Considerando que sua entrada na MPB parte da aproximação desse estilo com o rock, as canções de Gal, nas mãos de Catto, ganharam arranjos roqueiros, assinados coletivamente pela cantora com o power trio formado por Fabio Pinczowski na guitarra, Gabriel Mayall no baixo e Michelle Abu na bateria. Essa relação com o rock ganha destaque na faixa Negro Amor (versão em português de It's all over now, baby blue, de Bob Dylan, escrita por Caetano Veloso e Péricles Cavalcanti), com guitarras “fritas” e um videoclipe onde a artista aparece tocando guitarra em frente a um jogo de imagens de liquid light show. Esse artifício, surgido em meados da década de 1960 e popularizado em performances de rock, músicas psicodélicas e eletrônicas, também lembra as “luminárias lava”, objeto de desejo entre os adolescentes mais descolados dos anos 1980 e 1990, em uma linguagem visual reminiscente dos videoclipes exibidos com frequência na MTV. Ao vivo, Negro Amor ganha uma performance à la Joan Jett e parece revelar: estamos diante da adolescente Filipe Catto vivendo seu sonho de rockstar. 


A imaginação de Gal Costa como uma rockstar subversiva está inscrita também no campo político para Catto. Em Belezas, Gal também surge como a força propulsora da rebeldia que Catto expressa através de sua atitude punk rock queer. Nesse encontro entre elas, os repertórios de ambas são afetados e transformados. Algo emerge: Catto toma um repertório distinto do seu e acrescenta nele suas próprias reivindicações políticas e estéticas, enquanto as canções eternizadas na voz de Gal passam a acolher essas demandas que não pareciam inscritas na sua interpretação.


Segundo Catto, o convite para a concepção do espetáculo Belezas São Coisas Acesas por Dentro chegou quando ela estava passando por um momento que chama de “desrepressão sexual”. “Pela primeira na minha vida, eu estava vivendo a vaca profana, a tigresa. Quando chegou esse repertório na minha mão, eu pude cantar Tigresa de quatro no palco. Não é uma persona, é o oposto da persona. É a coisa mais verdadeira que eu poderia fazer naquele momento: cantar o repertório da Gal desse jeito”, contextualiza.

 


A cantora também reivindica o Belezas enquanto seu “desbunde”, conectado a uma série de mudanças sociais que culminaram em uma maior liberdade subjetiva para sujeitos LGBTQIAP+ e mulheres


“Eu acho que a gente está vivendo a maior revolução sexual de todas. É o pós-HIV por causa da PREP e a gente está saindo das sombras, da associação de sexo com morte. Agora as pessoas estão fodendo de novo, agora as pessoas são livres de novo. Então, para mim, é uma puta honra estar viva e ser uma peça atuante da cultura em um momento em que a gente está tendo que enfiar a liberdade goela abaixo das pessoas. Eu nasci para isso. Eu senti que pela primeira vez eu estava confortável em um lugar muito apropriado que eu sempre sonhei como artista, porque isso sempre foram o que os artistas que me inspiraram fizeram”, endossa. 


A política de Catto fica ainda mais evidente quando nos detemos às intervenções que a artista realiza nas suas versões do arquivo de Gal Costa, indo além da nova produção arrojada. Em Vapor Barato (de autoria de Jards Macalé e Waly Salomão), canta “oh sim, eu estou tão cansada”, em vez de “cansado”, do original. A mudança funciona de duas formas: denuncia que Gal Costa, assim como muitas outras artistas mulheres, cantavam (e ainda cantam) músicas compostas, em sua maioria, por homens, mas, principalmente inscreve o corpo trans de Filipe Catto na poética da canção e reivindica com altivez seu direito de ser tratada pelo pronome no qual se reconhece. É a Filipe Catto, é ela



A (anti) diva Filipe Catto


Com 15 anos de carreira, Catto lançou sete registros em estúdio, acumulou prêmios importantes (em 2011 a faixa “Redoma” levou o prêmio de Melhor Canção na 52º edição do Festival Internacional de Cinema de Gramado, e, mais recentemente, foi laureada na edição de 2022 do Prêmio Grão de Música) e colaborou com um grande leque de artistas brasileiros, como Elza Soares, Ney Matogrosso e Ana Carolina. Ao longo dos anos, emplacou faixas em quatro novelas da Rede Globo, se apresentou em lugares importantes, dentro e fora do Brasil. Nesse caminho, construiu uma carreira sólida e tornou-se um dos expoentes mais interessantes da sua geração na música popular brasileira. Mas, algo a perturbava.


Durante o lockdown, na pandemia de covid-19, em 2020, Catto se viu confrontada com a própria imagem: diante das câmeras, precisando editar por conta própria os vídeos do seu projeto de lives Love Catto Live, reconheceu que a montação dos palcos era também quem ela era dentro do seu apartamento. O batom vermelho e o delineado gatinho nos olhos não eram apenas para uma performance artística, mas era parte constituinte da sua performance de gênero. Dessa forma, o seu processo de transgressão de gênero, como a artista se refere, parece culminar no Belezas. Como uma pessoa que passou uma vida inteira lidando com as próprias disforias, Catto encontra e celebra o seu corpo neste trabalho.


“Eu me reprimia muito. No começo da minha carreira, tudo o que eu tinha era a minha voz e a minha composição. Eu não tinha corpo porque eu estava aprisionada dentro de uma de uma imagem, uma identidade de gênero, e aquilo me machucava demais”, reflete. “Então chegar com 36 anos e fazer um show em que eu estou praticamente nua em cena... A primeira coisa que eu pensei foi: vamos fazer um show que é corpo, tem que aparecer o corpo. É um show sobre nudez, é sexual, é libertário. É assim que tem que ser esse show”, explica.

Entretanto, não é qualquer corpo que está em jogo.


Como uma boa libriana e com um certo gosto pelo belo, Catto constrói minuciosamente sua imagem no palco. A partir de um olhar forte e seguro de si, de um corpo que vibra com as músicas e de uma voz que contorna à sua maneira as canções, ela cria sua conexão com o público. Como sugere a pesquisadora Suzana Mateus, da Universidade Federal de Pernambuco, através de sua performance, Catto parece desejar causar um certo impacto no espectador, constrói para si uma certa “sensibilidade diva”, que “seduz o público via estratégias cenográficas, vocais, gestuais e coreográficas, que parecem ser evocadas como maneira de compartilhar com quem a assiste as sensações que a sua arte lhe causa”. Catto aparece, nas palavras da pesquisadora, como uma artista que acontece no palco, que gosta da imagem, que requer o drama e o espetáculo.


Para Catto, a construção dessa diva dos palcos é, em grande parte, um exercício lúdico de seu processo criativo, pensada nos mínimos detalhes como uma personagem para um filme. “Quando eu estou no palco, é uma construção de arte. O batom e o figurino que eu vou usar são criações minhas. É uma brincadeira que eu me permito”, explica. 


Mas, também, é a imagem da artista que sonhou para si: a diva de Catto passa pelo reconhecimento de sua transgeneridade. A construção desse corpo diva não acontece apenas a partir de seu desejo pelo esteticamente belo, mas também como um ato contra hegemônico que insurge contra as noções binárias de gênero: “O fato de eu ser uma diva é uma grande rebeldia. Eu acho que a coisa mais subversiva que eu fiz na minha vida foi ser uma grande diva. Eu podia ser só uma bichinha, mas eu não sou. Eu sou uma pessoa trans não binária e uma diva e eu acho isso muito f*da”, argumenta ela.


Pensar Catto como uma diva, retoma a potência da fabulação e do sonho. Seu corpo é moldado a partir da sua visão sobre o espetáculo. Em Belezas, Catto cria uma diva sexy e poderosa. No “bis” do show, ouvimos Lua Deserta (do álbum CATTO, de 2017), única faixa autoral do setlist, onde o eu lírico parece viver um sonho do qual é acordado com o “nascimento de vênus”, em evocação clara ao quadro renascentista de Sandro Botticelli. Na performance, Catto evoca a deusa Vênus, representada no quadro clássico, com movimentos de braços leves, e quase conjura no palco a imagem do seu corpo esguio saindo de uma concha à beira-mar. Ali, ela é a diva em sua máxima potência. A diva que também é deusa, musa, superstar, ídolo e artista bem-sucedida: todos os papéis que Catto ousa ocupar. 


Apesar da realização como uma diva da música, Catto também reconhece que o termo evoca consigo a imagem de uma artista arrogante e egocêntrica. Por isso, ao mesmo tempo que encena a diva dos palcos, se reconhece como uma “anti diva popular” na bio das suas redes sociais. “As pessoas veem a figura pública e artista como se ela fosse algo inatingível e eu acho que muitos artistas se colocam nesse lugar, só que eu acho isso muito cafona. Eu me recuso a viver isolada do mundo. Se eu não puder viver a vida que as pessoas vivem normalmente... Nesse sentido, eu me acho muito anti diva. Quero ficar quieta, ficar com meus amigos, dançar, fazer o que quiser”, explica. 


Vivendo o sonho


O final de Belezas São Coisas Acesas por Dentro é o êxtase. A celebração da jornada pessoal de Filipe Catto que entoa o refrão “eu sou amor das cabeças aos pés”, de Dê Um Rolê (composição de Moraes Moreira e Luiz Galvão), é acompanhada por gritos, aplausos e assobios do público, em um momento que ganha claras conotações políticas. O refrão é repetido, em uma convocação do reconhecimento das potências e, também, das limitações daquele corpo. Catto desce do palco e entra na plateia, ainda canta, mas faz questão de andar vagarosamente e olhar nos olhos de quem está próximo. Ela convoca o público presente, composto majoritariamente por pessoas LGBTQIAP+, para a sua celebração de liberdade individual, que também é coletiva. No Teatro do Parque, abraça a amiga Jorja Moura, produtora cultural e DJ recifense, uma mulher trans. Elas cantam juntas e, no abraço, reconhecem a existência uma da outra. Uma aliança que ganha contorno naquele momento festivo, mas que se espraia para além dele, nas pistas de dança que as duas dividem como DJs e amigas.


“Eu gosto muito disso de ser de verdade [no palco] e mais: me sentir acolhida pelas pessoas. Quando eu estou ali, sinto que estou no meu elemento. Eu sinto que as pessoas não são intimidadoras para mim, pelo contrário, que elas são pessoas queridas, que eu estou tendo o privilégio de estar junto com as pessoas que curtem aquilo que estão vivendo comigo”, conta. A vibração, tanto de Catto quanto do público nos momentos finais do show, deixa à mostra a intensificação dessa relação. 


Quando o espetáculo no palco se encerra, Filipe Catto troca de vestido, calça um par de sandálias Havaianas e conversa com os fãs, que a esperam há cerca de uma hora na saída do teatro. Abraça, autografa CDs e setlists, conversa, olha no olho, sorri e posa para fotos. Como uma diva, se move lentamente, hipnotizando, enquanto toma uma cerveja no canudo para não borrar o batom.


Catto está vivendo a artista que sonhou para si: “A Mariah Carey também pensa assim, sabe? A Madonna também. Quando elas sobem no palco, estão cheias de coisa em cima delas: é cabelo, é maquiagem, é unha, é performance. Aquilo é sonho. Tem aquela frase da Agrado, de Tudo Sobre Minha Mãe [filme de 1999 do diretor espanhol Pedro Almodóvar]: ‘Sou autêntica e ser autêntica é ser o mais parecida possível do que a gente sonhou de si mesmo’. Eu sou um sonho. Eu sonhei com isso. Eu nunca pensei que eu ia ser capaz de fazer, de ser quem eu nasci para ser, então hoje eu estou me sentindo muito feliz e liberta de simplesmente poder ser quem eu sou e fazer o que eu faço”, conclui.


*Essa matéria foi possível graças à inestimável contribuição de Suzana Mateus, jornalista e pesquisadora em Comunicação, Música e Performance, que trabalha em sua pesquisa acadêmica algumas das questões trazidas neste texto, colaborando diretamente na elaboração da pauta, entrevista e na edição do texto. O texto final foi redigido concomitantemente ao processo de escrita da tese de doutorado pesquisadora, com quem mantenho diálogo aberto contínuo sobre as questões abordadas.



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